JORNAL PENA LIVRE

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

         APERTEM OS CINTOS, A EMPRESA ACABOU.
 
O mundo caminha para um monopólio, aliás, vários se podem perceber.
Vamos lá para alguns exemplos: equipamentos eletrônicos, aço, cerveja e aviação.
Com a recente fusão entre as gigantes do ar americanas American Airlines e American Airways fundidas numa só empresa temos nós que colocar as barbas de molho. O conglomerado criado será proprietário de quase MIL aviões, isso mesmo 1.000 e voando para quase 350 países com linhas para todos os continentes.
A fusão, que dá continuidade às tantas por ai afora, vide recentemente a joint venture entre TAM e LAM (chilena) criando por essas bandas outra empresa gigante do ar.
As empresas se escondem na velha desculpa de maximizar custos face à concorrência cada vez maior e os preços cada vez menores.
O ramo da aviação, faz tempo, corre atrás de um patamar de lucros para não afundar o barco a começar da indústria de novos modelos de aeroplanos cada vez mais sofisticados, procurando sem cessar materiais compostos mais leves, nova tecnologia de controle de voo, motores mais econômicos e menos poluentes tudo para competir num nível de lucratividade um pouco maior que zero.
Isso mesmo zero. São poucas as Cias aéreas que estão com seu balanço no azul.
Porque isso acontece?
Os preços dos combustíveis estão circulando nas alturas da estratosfera, as tarifas lá embaixo com o advento das empresas low cost, aquelas mesmas que usam pterodátilos como aeronaves, servem café requentado a bordo, tem banheiro pago e um serviço canibal.
A American Airlines, orgulho nacional americano como foi a extinta Pan Am, que já descansa em paz, teve seus lucros esvaziados quando dois de seus aviões participaram ativamente do onze de setembro de 2001 derrubando as torres em NY.
Aquele episódio transferiu para a cabeça dos usuários americanos ou não a ideia de que voar naquela empresa seria um risco enorme sendo mais prudente escolher outros voos de empresas concorrentes.
Pura tolice. A empresa do Tio Sam nunca foi uma arapuca voadora.
Sempre se manteve num universo de segurança e eficiência colocando-se entre as melhores empresas aéreas do mundo.
Daquele momento para cá a American Airlines viu chegar momentos negros em seus balanços e teve que pedir concordata algum tempo atrás. A saída foi unir forças com a American Airways para impedir que afunde como o Titanic, a exemplo da Pan Am.
Se por um lado isso acaba salvando um setor, muitos empregos e algumas empresas, por outro lado cria um momento de incógnita para o viajante com a certeza de um monopólio no setor.
A possibilidade disso reduz drasticamente a concorrência matando no ninho empresas de menor porte que praticam preços no “osso” e deixando uma interrogação conquanto a segurança de voo.
Quem bem sabe quando é chegado o momento de um monopólio o consumidor de estrepa de verde amarelo. Um exemplo clássico disso é a mastodôntica refinadora monopolizada, a Petrobras.
A empresa refina 100% da gasola nacional e outros derivados cuidando sempre para que a qualidade seja precária a preços de combustível de foguete.
Péssimo cenário sem concorrência.
Sempre o ciclo monopolizador se fecha no tripé dos preços altos, atendimento ruim e qualidade/segurança da vila vintém.
Assim será com as empresas aéreas. Se não tem concorrência qualquer banco furado serve, aeromoça com meias desfiadas e com cara de segunda-feira, aeronaves remendadas com arame e fita adesiva, pilotos suicidas e comida de matar ratos se compõe como um provável futuro não muito distante.
Noves fora nada a própria aeronave fazendo inveja aos desenhos animados dos Flintstones e a famosa cidade de Bedrock.
Já tem empresa oferecendo lugares nas aeronaves em pé. Isso mesmo o cidadão vai em pé amarrado na lateral do avião sem direito a ir ao banheiro, se for paga uma libra esterlina para aliviar uma carga ocasional e um xixi de lei.
Novos tempos bicudos estão chegando.
Aqui no Brasil pior ainda a perspectiva. Motivo? Aqui mais uma vez os preços são os mais salgados do mundo para ir do ponto A ao ponto B sempre com serviços de qualidade indiana, martírios nos aeroportos e provação em voo comendo sucrilhos e bolacha mole de água e sal com aeromoças curtidas no ódio de ganhar uma ninharia para voar e servir meu suco.
Agora já tem empresa cobrando por aquele lanche mixuruca que você vê, mas não consegue identificar o que é aquela substância dentro do pão e água mineral sem gelo.
Terrível.
O gado vai mais confortável para o abatedouro sem sombra de dúvidas.
O Brasil cobra as mais vergonhosas tarifas de aeroportos do mundo, impostos siderais os bilhetes e querosene de aviação como se aqui fosse uma Suíça melhorada, além de o assunto aéreo estar na mão de competentes padeiros ou marceneiros, gente bastante entendida no ramo.
Dá no que dá.
Uma Infraero que só serve para amontoar gentinha da ala mais comuna do PT, apaniguados de terno e gravata e vez por outra alguma diretora de menor escalão metida a Good Father (filme Poderoso Chefão) com seu charuto fedorento; alguém se lembra dela (ANAC)?
As empresas aéreas brasileiras tem todas o pires na mão e trabalham no tutano dos lucros ou gordos prejuízos, a maioria dos casos, ocasionando de imediato a perda da responsabilidade no mantenimento de sua frota criando voos perigosos que podem ceifar centenas de vidas numa queda só.
A fusão americana é um ato continuo acompanhando as fusões anteriores de outras empresas aéreas colocando o passageiro sempre como o último que recebe atenção e o primeiro a perder a vida nas arapucas voadores deste futuro monopólio. A famosa Trans Global reunindo todas as marcas e patentes está chegando. Portão dois ala internacional. Amém.
Cuidado, apertem os cintos, a empresa acabou.












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