JORNAL PENA LIVRE

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quinta-feira, 6 de março de 2014

O APAGÃO BRASILEIRO.
Para o governo brasileiro o mais satânico componente do sistema elétrico vaga-lume que temos por aqui se chama São Pedro e seus raios amestrados. Dá-lhe falta de energia aqui, ali ou acolá as desculpas das autoridades responsáveis por esse setor vital são as mais pitorescas possíveis, mas todas elas lançadas na conta do ocupadíssimo São Pedro que, além de pilotar parte do paraíso tem que se defender das injúrias do governo brasileiro.
O fato é que o setor elétrico vive hoje talvez sua pior crise em toda sua história.
Na foto acima podemos observar as duas Coréias. A Coréia do Sul exibe um amarelo brilhante de seus milhões de pontos luminosos acesos, enquanto a Coréia do Norte revela-se às escuras.
Não esta aí nenhum truque fotográfico, nem aplicação de qualquer programa de computador desses que são usadas para fazer mulheres horrorosas virarem capa de revista de nu feminino.
O país ao norte não deixou de pagar a conta de energia não. Simplesmente não tem o que acender pelo atraso do país mergulhado na escuridão, um efeito colateral de um governozinho patetóide fascista e autocrático, cujo exército tem mais componentes do que luzes acesas.
A crise tem vários componentes críticos. Todos negados pelo governo que se aplica em tentar colar narizes de borracha em todos nós como se aqui embaixo ninguém soubesse olhar para o que de fato está acontecendo.
Estamos, sim, sob forte risco sintomático e inescapável de virarmos uma Coréia do Norte no escuro total.
São Pedro, claro, leva a culpa pela terrível baixa dos nossos reservatórios que servem para levar água às turbinas elétricas pelo Brasil afora. Esse é apenas um detalhe num lodaçal de besteiras que Dilma vem comandando desde quando era ministra das Minas e Energia do governo Lula.
Tomemos como exemplo a crise elétrica do ano de 2001.
Naquele ano houve racionamento de energia sob o comando de FHC e como consequência o PIB desabou a uma taxa de 1,3% frente aos quase 4,4% do ano 2000. O mercado de ações ficou numa baita inanição que o fez emagrecer ao menos 70%.
Investimentos deixaram de desabrochar, dinheiro externo foi-se rapidamente como gato que foge de água fria.
Dilma tem currículo para exibir como a época que ficou no comando da pasta elétrica do governo gaúcho durante oito anos.
Isso não lhe rendeu tarimba, pelo contrário. Com o tempo aperfeiçoou-se em desfigurar a verdade, omitir fatos catastroficamente relevantes, enxugar gelo jogando em nossas costas um futuro mais escuro e obscuro para acabar numa rima perfeita.
Os raios e queimadas, mais a falta de chuva são os pratos principais da mentirada que o governo conta todo santo dia nos enganando que não haverá apagão.
Já há apagão pelos quatro cantos do Brasil. Salvador, Rio de Janeiro e até Piracicaba vem sofrendo com cortes constantes de fornecimento de energia mesmo sem cair um único raio ou gota de água do céu.
A crise de chuva colocou o governo de joelhos frente a uma surpresa que deveria ter sido imaginada. Ninguém vai para uma guerra dessas sem ter um plano “B”, não há general que preste entrando numa batalha sem estratégia e rotas de fuga.
A matriz energética brasileira é um problema análogo a nossa pauta de exportações.
Essa matriz foi erigida em cima de um único pilar, o da energia hidráulica, assim, como nossas exportações são basicamente minérios, soja e outros produtos de baixo valor agregado e sujeitos às intempéries da lei de oferta e procura.
Ninguém coloca todos os ovos numa cesta só.
Enquanto em outros lugares do mundo o uso de energia alternativa é lugar comum aqui ainda estamos pensando em usinas termoelétricas queimando combustível fóssil e enchendo a atmosfera com gases estufa.
Ficamos no pensamento de que Deus proveria toda a quantidade de chuvas que seriam suficientes para deitarmos em berço eterno cercado de energia abundante e baratinha.
O governo entrou no baile mascarado de pomba gira e acabou trazendo para a pista de dança uma montanha de problemas adicionais como a estúpida e nauseabunda medida provisória 579 de 2012 com a intenção de rebaixar preços com efeitos eleitorais.
Ela sacrificou o lucro das geradoras e transmissoras de energia ao invés da margem abissal de impostos pagos pelos usuários do sistema como você e eu.
O governo quis alterar a política de preços atirando no lugar errado. Mirou no que viu e acertou no que não viu.
Cortar remuneração das empresas do setor se revelou patético. Devia ter cortado impostos isso sim.
O efeito está aí.
As empresas que entraram na armadilha de Dilma amargaram sentir suas ações mergulharem rumo ao abismo.
O desarranjo intestinal elétrico é uma síntese resumida de que os setores estratégicos brasileiros vêm sendo tratados com vandalismo pelo governo e má fé com cunho político-partidário.
Felizes foram as empresas Cemig, Copel e Cesp que deram uma banana para o governo e hoje nadam de braçada nos preços mais altos no mercado livre de energia que saboreia pagar R$ 400 por megawatt frente aos R$ 100 antes da crise.
No bojo do desastre elétrico a tomada do desenvolvimento desliga-se automaticamente, o dinheiro externo foge e aporta onde tenha administração menos maluco-beleza como o México ou até mesmo o Peru.
Agora o governo paga a aventura tendo que arcar com a diferença de preços que já fez sangrar seu caixa em mais de 24,5 bilhões de reais pagos com nossos impostos, claro. A outra saída seria aumento imediato de preços. Perto demais das próximas eleições.
Dilma escolheu o caminho de apostar no pior. A Coréia do Norte está sendo nosso destino certo não o iluminado lado sul do mapa acima.
O Ministro das Minas e Energia, um certo Edson Lobão, fantoche descarado do governo talibã brasileiro, correu afirmar que não haverá racionamento de energia se Deus quiser e igualmente São Pedro abrir suas torneiras.
Declarações patéticas de um esquálido moribundo administrador que se fez ministro na politicalha e que nem sabe onde fica a saída do seu escritório.
Vou correr comprar ações das empresas que fabricam velas isso sim. Fui.










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