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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Tchau amore até a outra copa.
Alô torcedores do Brasil varonil! A porca vai torcer o rabo na próxima partida de futebol na Copa do Mundo nesta sexta-feira, dia 04/07/2014.
A Colômbia sempre foi nossa freguesa de balcão. Já demos, outrora, lições de futebol inesquecíveis ao time colombiano.
Desta vez é diferente.
O esquema tático daquela seleção é moderno com os alas indo e vindo do ataque para a defesa e cruzando suas funções de ataque em formato de “X” confundindo a zaga do time adversário. Há igualmente marcação homem a homem.
O sistema colombiano de jogar futebol é moderno, mas bastante conhecido de todas as outras seleções, exceto a brasileira que insiste naquele joguinho horrível de ficar batendo bola de lado atrasando para o goleiro tentando deslocar o time adversário abrindo espaço para o jogo aberto.
Esse tempo de jogo aberto já acabou, Sr Escolari.
Ha fortíssima possibilidade de a seleção brazuca tropeçar na Colômbia e sair da Copa do Mundo.
Não acredito na força do time com apostas no desempenho e jogadas mágicas deste ou daquele jogador. Craque isolado não ganha jogo. O que vale é a equipe.
Os melhores times desta copa tem o espírito de equipe muito acentuado.
Neymar é bom de bola, mas não é Mandrake, nem tem varinha de condão para fazer estripulias com a bola de forma a passar por defesas bem postadas como é a da Colômbia.
Outra coisa. Marcação hoje não se utiliza mais por zona como faz o Brasil.
Hoje é homem a homem, marcação cerrada a partir do campo de defesa do adversário.
O risco desse tipo de marcação tete a tete é caro para a condição física de cada jogador, levando-se em conta que pode haver prorrogação e posteriormente havendo ainda o empate a decisão por pênaltis.
A seleção insiste com o antiquado esquema tático 4x3x3 fazendo os alas correrem até quase a área do adversário sem cobertura a partir do meio de campo.
Isso não funciona.
O Brasil chegou até este ponto na Copa do Mundo com uma mistura de lances isolados e muita sorte na decisão dos pênaltis.
Agora que o funil se estreitou não tem mais time “marreco” pelo caminho.
Os times que sobraram até as quartas de final são seleções avançadas tecnicamente falando, menos o Brasil que parou com seu famoso 4x3x3 imaginando jogar nos tempos em que o futebol era jogado com bola de couro e costuras manuais.
Felipe Escolari e seus blue caps vão sentir na pele e na desclassificação caso não aconteça um inédito esquema tático que possa surpreender a boa seleção colombiana. Não tem como ganhar somente com aquela esperança de algum craque colar a bola na chuteira com super bonder e levá-la até a rede do outro lado ou esperar algum truque circense deste ou daquele atacante.
Felipe Escolari deve ser ousado e mandar a meninada, tratada a pão de ló, massagens, comida boa, instalações nababescas e mega salários, jogar bola como um time inteiro e partir agressivamente para a Colômbia não dando chance sequer deles jogarem até o meio de campo.
Com esse tico tico de passinho de lado, atrasar a bola para o goleiro, rifar a pelota para tentar a mágica lá na frente, olhe pode tirar o cavalo da chuva senão ele vai pegar um enorme resfriado.
O Brasil sai da Copa sim Senhor (a)!
Palavra de um dos mais de 200 milhões de técnicos que o Brasil conta no momento.
Se passar pela Colômbia vai ser na pura sorte, apito amigo do juiz marcando penalidade máxima inexistente, anulando gols do time colombiano, ou a loteria dos pênaltis com os jogadores já completamente arrebentados de tanto correr.
Um apontamento final. Quem não concordar está livre para me apedrejar.
Os jogadores brasileiros não tem amor à camisa, nem são motivados por defender algum tipo de patriotismo futebolístico.
A vontade deles de jogar e a pura inspiração vêm de suas gorduchas contas correntes.
Isso não motiva ninguém nem os mais fanáticos mercenários.
É só pegar exemplos históricos de guerras onde de um lado estavam soldados pagos e do outro lado povos lutando pela liberdade.
Quase todas as lutas foram vencidas por guerreiros motivados pelo sangue patriótico e seu sonho de liberdade, muitas vezes inferiorizado em campo tecnologicamente falando ou em termos de numero de soldados.
A Copa do Mundo de 2018 gostaria que a seleção fosse toda ela montada com jogadores amadores que rasgassem o coração para defender aquela camisa que agora vestem mercenários que usam Ferraris e jogam uma bolinha de merda.
Que a Copa de 2018 possa ter um time de onze não uma seleção que espera que um cara faça uma jogadinha isolada aqui ou acolá no campo para ganhar o tão cobiçado troféu.



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