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sábado, 15 de novembro de 2014



MISTER “M” VAI ASSINAR CONTRATO COM O BRASIL


Val Valentino, ator e ilusionista americano, que anos atrás incorporou o Mister “M”, disposto a revelar os segredos da mágica comum que se vê em shows no presente ou passado e mostrar como os grandes truques eram feitos.

Causou furor entre os profissionais da mágica como forma de entretenimento e confesso que achei que se um dia fosse desvendado poderia até levar umas boas surras do pessoal que ficou furioso com suas revelações: a famosa mulher cortada ao meio, o homem que desaparece de uma caixa e aparece em outra e vai por aí afora.

Val Valentino vai ser contratado pela sociedade brasileira para descobrir como será feita uma mágica que Dilma promete realizar, que é transformar os números da meta de superávit primário (diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros) em robustos números positivos.

Para fazer isso no papel é simples. Rasga-se onde estava escrito um número em vermelho e troca pelo mesmo número só que pintado de azul. Se houvesse um PROCON das eleições, a presidente Dilma estaria hoje sendo cooptada e forçada a devolver o mandato que recebeu pela segunda vez.

Ela colocou no balcão mercadoria linda e bem colorida só que com o prazo de validade expirado, ela vendeu o “peixe” de que e economia Brasileira não precisava de um aumento de juros porque a inflação era de mentirinha, números inventados por circenses economistas só para irritá-la. Também enganou a todos com aquela historinha de que o desmatamento pelo Brasil afora estava sob controle, quando na verdade explodiu e atinge hoje números recordes (Fonte: INPE, CTA).

A maior mentira, entretanto, era que suas contas estavam em dia.

A lei do ano passado determinava que o superávit primário deveria ter sido de R$ 167,40 bilhões para o poder público consolidado (governos municipais, estaduais e o Federal, mais empresas estatais). Desse total R$ 116,1 bilhões deveriam caber ao Governo Federal.

No início do ano o Ministro Mantega já estava estimando esses números bem mais para baixo, algo em torno de R$ 99 bilhões que, com os descontos permitidos em lei de R$ 67 bilhões, faltaria ao governo uma economia de R$ 13,8 bilhões pelas novas contas do Ministro, mas R$ 49,1 bilhões para atingir aquilo que havia sido acertado em 2013.
De janeiro a setembro de 2014 o resultado dessa conta primária ficou negativo em R$ 15,7 bilhões.

Isso significa o que? Simples. Indica que o Governo Federal teve que se endividar para poder cumprir com seus compromissos: pagar o açougue, a mercearia, a padaria, a escola para as crianças se isso fosse tudo conduzido para um orçamento doméstico.
Na falta de grana o que o dono da casa faz? Saca dinheiro do cheque especial, tira suas econômicas guardadas a todo custo, empresta do banco, do pai, da mãe, do cunhado para cobrir o rombo.

O que era até agora para ser um número positivo de R$ 80,8 bilhões (só a parte do Governo Federal) transformou-se em R$ 18,9 bilhões só que NEGATIVOS.

Se não houver uma malandragem contábil, um artifício ilícito, um crime de responsabilidade civil sendo praticado pelo caminho tudo terminará no mais cintilante vermelho sangue da história da nossa economia. Para pintar de azul o vermelho, ora tão intenso, o Governo encaminhou mudanças nas regras das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Em entrevista, concedida a uma importante repórter nacional o Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, nobre ministro, teve a cara de pau de dizer que se o Congresso Nacional der seu aval na patifaria contábil o Brasil fechará as meta, caso contrário ele promete tirar esses números faltantes suspendendo as desonerações (alivio dos impostos em outra língua para folha de pagamento, por exemplo), cortará os investimentos para as obras e para uma parte da economia e, segundo ele, isso aumentará o desemprego.

Foi exatamente isso que Dilma prometeu nos palanques?

Mister “M” vai ter que usar de todos os truques para pichar os números bem vermelhos em azuis e ainda convencer o público em geral que ninguém sabe fazer contas.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que Dilma mentiu quando disse ter fechado 2013 no azul. Mentira. Fechou com um furo de R$ 43,3 bilhões negativos, segundo os dados do próprio TCU. É que Dilma no ano passado usou de artifícios mirabolantes e criminosos para maquiar a coisa toda exportando, por exemplo, plataformas de petróleo que sequer saíram do País, mas contabilizou a grana como se a mercadoria tivesse sido de fato exportada.

Outras manobras espertalhonas são contabilizações de receitas atípicas, utilização de float de restos a pagar, exclusão de empresas da abrangência institucional de apuração do resultado e exclusão de despesas do âmbito do PAC. Ou seja, tudo ilícito ou ilegal segundo o TCU.

Alguns governadores já pensam em impetrar na justiça mandatos de segurança e abrir processos contra o Governo Federal na artimanha encaminhada ao Congresso. Ocorre que a Presidente, segundo os próprios ditames da lei de responsabilidade fiscal, comete esse crime em não cumprir a lei.

A Presidente Dilma deveria, sim, ocupar-se em fazer uma reforma fiscal que é a reforma número um se ela quiser ficar entre fazer um governo sério e brincar de números mágicos que sua cartola produz. Ela deveria estar mergulhada em achar gente para tocar os ministérios onde os seus ocupantes já pediram para sair. Onde ela está agora?

Fora do País participando de reunião com o Grupo dos G20, quando deixa sua cozinha com pratos para lavar, roupa suja na máquina e muita lama no chão sem limpar. Fontes desse texto para que ninguém diga que eu saio inventando esses números e me atingir com ofensas como alguns vem fazendo.

Bibliografia para este texto:
R7.com, G1.com.br, TCU,  Ministério da Fazenda, Banco Central do Brasil, http://www.fenacon.org.br/, http://economia.ig.com.br/, http://www.jb.com.br/economia/noticias/ e http://www.infomoney.com.br/




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