JORNAL PENA LIVRE

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domingo, 9 de novembro de 2014


QUEM SERÁ O PRÓXIMO?
Dilma começou seu segundo mandato mandando brasa aumentando o preço de energia elétrica e dos combustíveis, já de antemão bem feito para quem votou nela confiando que de uma hora para outra sua cabeça seria iluminada por uma inteligência superior e tiraria da caixa uma varinha de condão.
Evidente que a campanha dela trouxe na mala aquelas surradas promessas que o eleitorado vem engolindo toda eleição que acontece. O famoso conto do vigário.
Mentira que ela vai fazer um décimo do que prometeu, não tem competência nem gente capacitada.
A presidente vai agora trocar boa parte dos seus ministros, aliás, bastante incompetentes, escolhidos não porque eram especialistas no ramo, mas para saldar débitos de campanha, cujos preços são pagos com cargos na administração pública.
Veja o caso do ministro das Minas e Energia. O coitado não sabe nem porque enfiando o dedo na tomada se leva um baita choque.
O Ministro das Relações Exteriores é outro exemplo severo de burrice que faz com que o Brasil arrie suas calças para Venezuela, Cuba e outras porcarias desse naipe.
Dilma agora vai tentar trocar a cereja do bolo de todos os seus ministérios e o mais importante, o da Fazenda.
Ela busca um nome que traga ao mercado confiança e solidez.
Não achou até agora porque as pessoas que podem ser qualificadas para o cargo não têm carimbo autenticador político ou fazer parte de algum grupelho de interesses escusos.
Alguns mencionados como prováveis candidatos nem conta sabem fazer.
Um dos nomes que me surge à cabeça seria Delfim Neto. O famoso ministro do milagre econômico brasileiro quando o Brasil tinha créditos lá fora e os usou de forma a criar boa parta da infraestrutura que temos hoje.
Além dos títulos que possui, o professor Delfim é um dos únicos habilitados no país em macro economia. Dilma vem tentando, através do seu Ministro da Fazenda atual, criar remédios para nossas mazelas econômicas todos eles placebos ou pílulas de trigo.
O comprimido de Mantega aplica nessa dor de cabeça onde fomos nos meter com nossa econômica correndo maratona ao contrário, é o mesmo que nunca vai funcionar. Dá-lhe aumento de juros, cujo único vencedor é a rede bancária que solta bons rojões de festas juninas quando isso acontece.
Delfim Neto, que foi ministro do presidente Costa e Silvia em 1967, colocou o trem Brasil para correr, claro, à custa de dinheiro externo, mas naquele momento era o que se tinha em mãos já que nossa economia interna era do tamanho de um pequeno mercadinho de esquina.
Não vi nenhum desses empréstimos assinados por Delfim serem desviados e roubados como se faz hoje em dia.
O problema econômico brasileiro é de simples solução.
Primeiro: desonerar a atividade produtiva nacional, o que redunda numa urgentíssima reforma tributária criando apenas um imposto ou dois no máximo.
Isso bate num muro de Berlim político.
Quanto mais impostos houver sobre diferentes bases de calculo tanto melhor porque é mais difícil controla-los, portanto mais fácil assalta-los como vem sendo feito a céu aberto.
Um imposto sobre valor agregado, o IVA, por exemplo, daria muito mais caixa ao governo frente aos mais de 60 impostos diferentes que pagamos e que ninguém sabe para que servem, exceto para engordar as obesas construtoras que sempre trabalharam com comissão por fora. Ponto. É assim desde Pedro Alvares Cabral.
Controlar a inflação também é fácil. A nossa se construiu ao longo do tempo sendo cimentada nos custos e não na demanda. Aplicam-se medidas para incentivar o lado do consumo, quando o foco deveria ser outro, transformar os preços competitivos, via desoneração tributária, equipar nossas empresas com maquinário mais moderno e centralizar esforços na produtividade brasileira abaixo de países subsaarianos.
Não haverá momento mais crucial para Dilma nessa escolha. O nome tem que ser de um especialista em economia de mercado que venha para salvar a economia brasileira à beira de um enfarte.
Esquece política nessa hora Presidente Dilma.
A pessoa escolhida tem que impor ao mercado uma expansão de infraestrutura com diminuição do custo Brasil. A começar pelo absurdo percentual de dinheiros carreados ao Banco Central, via depósitos compulsórios.
Economia se faz com dinheiro circulando e não com ele retido no cofre do BC.
A cada R$ 100,00 apenas R$ 35,00 podem ser emprestados o restante vai para o calabouço do BC.
Fazer uma economia crescer com dinheiro costurado dentro de um colchão nunca resolveu. Com isso os juros desabariam no simples efeito da lei da oferta e procura.
Se não houver uma dobradinha de Dilma nomeando um ás da economia de mercado, aberta, crescente, voltada para obras de infraestrutura, modificação da nossa matriz de transportes e o Congresso Nacional lançar mão de um belo saco roxo para mudar essa balbúrdia tributária que inventamos, um verdadeiro celeiro de roubalheira e falta de controle é melhor colocar nos “classificados” dos jornais mais conhecidos mundialmente que estamos vendendo o Brasil.
Qualquer burro que puxa carroça na rua sabe que o rumo escolhido por Dilma e seus “blue caps” da economia é um tiro direto embaixo do queixo.
Toca-se um país como se fosse um boteco de quinta.
Será que não daria para fazer um clone do Mário Henrique Simonsen que, apesar de mamar um whisky em boas doses, em seu tempo era um craque em economia, inclusive desmascarando a farsa da baixa inflação do tempo do Presidente Médici?
Outra coisa apenas para finalizar e não aborrecer a todos com artigos longos.
Acabar de uma vez por todas os gastos maiores que as entradas.
Na contabilidade a empresa que faz isso desaparece do mercado e pede falência.
Cortar gastos, mas não salários, benefícios e outras ideias malucas que alguns imbecis já entoaram o canto.
Parar a roubalheira é um bom começo, interromper a sequência de propaganda enganosa do Governo Federal em rádios e TVs é outra boa ideia.
Dar um basta na hipocrisia e a nefasta cascata de mentiras dizendo que a culpa da derrocada da economia brasileira é de todo mundo menos nossa.
Vamos ver quem Dilma escolherá para ser Ministro da Fazenda. Um belo exemplar do homo sapiens-sapiens ou mais um quadrupede peludo que é figura de abertura desse artigo.



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