JORNAL PENA LIVRE

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

OLHA O NOSSO PRESIDENTE













1.353.820 !!!!!

Aconteceu. Incrível e inaceitável. Olha quem vai ser o nosso próximo presidente da nossa república das bananas.
Burro feito tranca de porta, analfabeto funcional, palhaço e que deve, nas horas vagas, deve amar um copo cheio de pinga.
Não precisamos de mais nada.
Quando disse, algum tempo atrás, que para assumir a presidência basta treinar e apertar alguns botões, disseram que eu estava exagerando. Uma macaca cobaia, no começo da corrida espacial, fez isso durante o vôo para saber se navegando no espaço seria capaz de matar seres vivos e retornar em ordem e com saúde.
Costumo dizer que há um limite severo na inteligência do homem, no entanto, Deus deixou livre o lado da burrice num poço sem fundo atingindo a profundidade dos confins do universo.
Chamar 1.353.820 eleitores que votaram na “coisa” acima de inteligentes é ofender os macacos.
O Raio X desse fenômeno eu confesso estar de calças na mão surpreso em não saber descrever o que de fato aconteceu.
Alguns falam em voto de revolta. Não acredito. O voto de revolta eu entendo como votar na oposição diferentemente do que se tenha votado antes, por exemplo, um fanático petista votar no PSOL ou um eleitor do Serra votar na Dilma.
Será difícil descrever o que houve com quase 1.400.000 pessoas e suas razões para depositar o voto na urna para um personagem idiota quanto Tiririca.
Salve se eu estiver triangularmente enganado jamais conheci alguém que tenha me dito se esborrachar de rir das palhaçadas do Tiririca. Lembro-me dele ter começado a carreira como cantor entoando a horrível composição chamada Clementina.
Dali para diante o personagem ganhou força em alguns excrementos televisivos do naipe do Pânico na Tv.
Quando penso na candidatura e no elevado número de votos que Tiririca recebeu percebo que seria a hora de arrumar minhas malas e partir para Tokelau, pequena ilhota na Polinésia sob administração da Nova Zelândia.
Quero embora para lá.
Viver numa choupana de palha, sem rádio, internet, celular, tv para nunca mais ouvir falar do Brasil.
Acho que deste Titanic não quero ser uma das vítimas. Salve-se quem puder.
Quando for ao exterior viajar, se Deus me der outras oportunidades, não quero ser reconhecido nas ruas como brasileiro e se alguém me perguntar sobre minha nacionalidade vou dizer que nasci na ilhotinha de Tokelau.
Vão certamente me argüir se nasce gente lá, claro.
E se me pedirem o passaporte vou colocar o dedão sobre o nome do Brasil.
Sinto vergonha, arrepio de ter essa nacionalidade de palhaços de circo, de gente que faz anedota com a coisa mais séria que se tem num país que é eleger alguém para sua representação.
Estudei, recebi dicas, li, reli, vi todos os debates, todas as propagandas para escolher o que minha consciência indicou como sendo o melhor. Apertei com força o botão confirma com a certeza de que estaria exercendo meu direito de uma forma honrosa.
Jamais me permitiria jogar meu voto na privada e apertar sim para o tolo palhaço ou quem quer que seja da sua laia, jamais depositaria um simples clip de papel sob os cuidados deste eleito deputado FEDERAL.
Não pode depois sair reclamando que não tem salário, que a aposentadoria está uma droga, que não há hospitais para nos curar, não há remédios para tomar e nem escola para educar.
Educar para que?
Hoje em dia educação não vale nada.
Melhor os pais gastarem o dinheiro da educação dos filhos apostando no jogo do bicho, melhor um rico idiota do que um pobre com prêmio Nobel e ter que ficar lavando carros para ganhar a vida.
Se eu hoje tivesse filhos novos edificá-los-ia para fazer alguma coisa bizarra do tipo beber água do rio Tietê ou pichar os muros do Kremlin e depois lançar candidatura para o senado.
Não vale a pena colocar por tanto tempo um filho para estudar no colégio depois faculdade, pós-graduação, mestrado ou doutorado para assistir a beatificação da idiotice, da palhaçada do circo Veneno e Dalila.
Não faz bem à saúde depois de tanto esforço ver os nossos filhos com pilhas de diplomas pedindo emprego na lanchonete da esquina como chapeiro e assistir nossas instituições serem emporcalhadas dessa maneira.
Percebo que chegamos num momento cruel da história deste país. Uma herança macabra que desce a ladeira da verdade e da honra.
Tiririca vai usar a fantasia do palhaço quando estiver atuando como deputado?
Penso que deva usa-la sim porque, afinal de contas os quase 1.400.000 eleitores votaram no personagem e não no homem que está atrás da máscara e do chapéu.
Ficaria lindo e coerente. Adicionalmente também ficaria ótimo e pertinente cobrir o congresso nacional com uma lona bem colorida. Quem sabe o presidente Tiririca não faz um show de graça não?
Volto em 2050 para pegar meus chinelos.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 05 de outubro de 2010.

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